sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Meu Pior Inimigo // Cap 1.



Alice

O que no começo era apenas um “grande aproveitamento” e da qual seria a minha chance de uma “grande vingança” para mim, acabou se tornando uma adrenalina excitante.
Faz-me desejar cada vez mais essa adrenalina. Que cá entre nós já passei por tantas coisas nessa vida fútil. Cada uma que me recordo perfeitamente. Mas essa foi à única adrenalina pelo qual acabei por me viciar estupidamente a ponto de correr risco de vida só para senti-la novamente.
É muito mais prazeroso do que fazer um sexo em alta velocidade, ou encarar a morte de frente. É algo inexplicável, algo que já mais vi, senti ou desejei igual.
É mais excitante do que sentir a droga te dominando e te deixando alucinado e louco.
Não é nem a metade de uma cena de você dentro de um carro com pé no acelerador fugindo da policia em alta velocidade tendo aquela sensação de que poderá morrer a qualquer momento.
Essa adrenalina que sinto ao lado do meu pior inimigo é melhor que qualquer outro tipo de adrenalina que já pudera presenciar em toda a minha vida.
Sei que ao lado dessa pessoa fútil da qual passei a ser vulnerável com o tempo posso continuar sentindo a melhor adrenalina da minha vida. Mesmo sabendo que essa mesma pessoa poderá me matar a qualquer momento. Pelo fato de ser o seu inimigo e de estar tão próximo ao mesmo quanto já estivera antes.
Mas apesar dos pesares, seria uma puta de uma ironia dessa merda de destino fazer-me apaixonar pelo meu pior inimigo? Ou seria uma puta de uma ironia da própria vida que levo, descobrindo que meu pior inimigo - pelo qual eu me entreguei e me vulnerei - é meu irmão de sangue?
...

Resolvi dar uma volta pelas redondezas. Como de costume. Perdida nos pensamentos, eu acabei nem percebendo por onde andava. Apenas estaria pensando como é ser alguém normal, alguém fora do que eu vivo.
Sempre amei fazer o que faço e desde pequena fui ensinada a fazer isso. Assumir os negócios que era de meu pai e a honrar o nome da minha família.
Sempre tive minha ama mãe, me dando apoio até mesmo quando me sentirá fraca – mesmo que isso acontecerá em raras vezes -. Já meu pai sempre me ensinou a nunca me deixar levar pelo que os outros falam, sempre me ensinando a ser forte o bastante e nunca me entregar aos meus inimigos mesmo que isso custe a minha vida, nunca demonstrar-me fraca a eles e nem se quer deixar que a guerra acabe, por causa de uma batalha perdida.
Quando soube que havia perdido as únicas duas pessoas que fora mais importantes na minha vida, foi ai que pela primeira vez me senti fraca, tão fraca a ponto de querer desistir da minha própria vida. Senti que não poderia continuar a vida. Mas levantei a cabeça e segui em frente e prometi a mim mesma que iria até o inferno se fosse necessário, mas que iria acabar matando o filho da puta que fez isso com meus pais. E assim eu faria, isso não é por eles e sim uma questão de honra o nome em que meu pais me deram. E mostrar-lhes a eles com quem estão mechendo.
- Ora. Ora. O que temos por aqui. – Ouvi uma voz masculina, vindo ao meu lado direito. Olhei para os idiotas que continham um sorriso malicioso na cara. Percebi que já os vi antes. Mas não sabia de onde.
Olhei para os lados perdida e percebi que literalmente não sabia em que zona eu me encontrava, afinal nunca havia vindo para esses lados – talvez fora a única zona da qual eu nunca entrei -. Não que eu me lembrasse.
Sem raciocinar direito, dei meia volta. Caminhei apenas um quarteirão e percebi que os otários vinham me seguindo. Estava longe de mais da minha zona e para minha puta sorte estava desarmada e vestida de mulherzinha, era um típico de um disfarce meu.
- Calma ai belezinha. – Um deles segurou meu braço. Sem ao menos ter notado a aproximação repentina do idiota que segura meu braço.
- Me solta seu imbecil. – Não estava com medo, mas não gosto de nem um homem me tocando. Acho isso coisa de mulherzinha. Apesar de ser uma.
- Olha ai bro. A boneca esta com medo. – Riram. Fechei um de meus punhos que estará livre. Preparada para lhe socar a cara até morrer.
- Se não quiser apanhar melhor me soltar agora seu grande merda. – Disse entre os dentes.
- Caladinha. O chefe ira amar carne nova. Até porque não é sempre que aparece uma.... – Me analisou da cabeça aos pés. – Gostosa na área. – Os dois riram e logo me pegaram pelos braços. Tentei reagir mais foi inútil.
Atiraram-me dentro de um carro e me levaram para só lá deus sabe aonde. Para a minha outra puta sorte, eu estava com roupa de mulher, eu parecia uma puta com uma calça jeans super apertada e uma camiseta mostrando um pouco a barriga, mas também apertada. Não curtia muito esse tipo de roupa, mas sempre usava como "disfarce" para que ninguém me reconhecesse quando resolvia sair do "meu território".
Não demorou muito, o carro parou em frente a um portão que nem dava pra se notar o que havia ao lado interno.
Dois seguranças morenos altos e extremamente fortes abriram o portão. O idiota que se encontrava no volante deu a partida no carro novamente. Assim parando em frente a uma mansão. Que era mais que o triplo de minha casa. É seja lá quem for o puto do viado que mora aqui, tem um ótimo gosto pra escolher casas.
- Vamos belezura. – Um deles me puxou pelo braço bruscamente.
- Ai seu otário, ta me machucando. – Disse debatendo meu braço assim conseguindo me soltar do mesmo que me segurava.
- Caladinha. Vamos anda sua vadia. – O outro disse. Ok ai já era de mais, agüentava cantadas, piadinhas e etc. Mas vadia? Isso nunca. Virei-me e apenas senti minha mão colidindo em sua cara lhe deixando um belo roxo no olho mais tarde.
- A SUA CADELA. – Disse o mesmo. Ok agora ele pediu. Senti novamente minha mão colidir em sua cara dessa vez para equilibrar eu lhe dei um belo soco em seu outro olho.
- Calma ai valentona, chega de bancar a machinho ok? Agora vamos. – Disse o otário que havia segurado em meu braço impedindo-me de continuar socando a cara daquele viado de merda.
- Não encosta em mim. – Debati meu braço e conseguindo solta-lo.
- Deixa que eu a levo pro chefe bro, vai cuidar disso ai. Que a garota conseguiu te acertar em cheio em. – Disse meio que zombando da cara do outro. Apenas dei um sorriso de canto. – Agora vamos. – Disse me dando passagem.
Pelo menos o mane era educado. Entramos na imensa casa e logo fui guiada pelo idiota. Paramos em frente a uma porta dupla de madeira da cor marfim. Com uns detalhes interessantes na mesma. O cara bateu umas duas vezes e apenas pude ouvir um “entra” brevemente. Não consegui distinguir a voz, nunca ouvira antes. Abriu a porta ficando a minha frente, impedindo-me de ver o dono da bela voz.
- Ai chefe eu tenho uma surpresinha. – Senti malicia na voz do otário.

Continua...
Desculpem pela demora da postagem, eu dormi a tarde toda, mas esta ai. Espero do fundo do coração que gostem dessa Fic, estou fazendo com tanto entusiasmo que vocês nem imaginação. Na verdade estou amando escreve-la, é sempre bom poder descobrimos que temos sim ideias pra fazer uma fic tipica como essa. :D


P.S. Se tiver mais de 20 comentários eu posto ainda hoje o segundo capítulo da fic. ;)

11 comentários:

  1. Está perfeito, amei, continua please!

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  2. omg, continua, ta muito boa essa ib :O

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  3. ameeeeeeeeeeeeeeeeeei *-*

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  4. Tipo m eu amei essa ib
    ta com a cara muuuito boa
    #LEGOGO

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  5. OMFG! Eu amei esse capítulo, completamente!
    Tô sem palavras, da onde tu tira inspiração, imaginação, idéias pra escrevê-la? Porque MEU DEUS tá perfeita! E olha que é apenas o primeiro capítulo! O.õ'

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  6. Ameii *-*
    Quem será qee éé?
    Hahaa
    anciosa!!!
    continuaaaa \o/

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  7. Primeiro capitulo e já com essa ansiedade, continua *u*

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  8. aaaaaaaaaaaaawn, Adorei o primeiro cap, os outros vão me matar por inteira eu sei hahahhaha!!!! by: Taciana auler

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  9. Continua... aodreii!! Nem tenho palavras pra descrever o 1 cap.. shuahsuahsuahsuhs

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  10. OMGGGG! eu já li esse capitulo antes mesmo de ser postado UHU sou vip né Éllen? Continuaaaa baby louca pra ler "denovo" o proximo capitulo.

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  11. AHHHHHH EU AMEI CONTINUA HOJE PLISSS

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